Pastoral da Acolhida

Jo 13, 1-15

O Senhor, Filho único de Deus, veio ao mundo para servir e não para ser servido. Lavou os pés dos seus discípulos para dar-nos o exemplo. Ele nos deixou o mandamento de nos amar assim como Ele nos amou, entregando sua vida por nós.

Pastoral: parte do povo de Deus que decide seguir o Senhor mais de perto, imitando o seu coração de Pastor. Jesus, manso e humilde de coração nos ensinou a servir e dar a vida.

A pastoral está para o serviço, para aproximar os seus membros de Cristo e para aumentar o rebanho do Senhor. Uma pastoral não existe para aumentar a burocracia na Igreja, mas para tentar fazer aumentar a família de Deus.

A pastoral quer imitar o Senhor, segui-lo com radicalidade e humildade. Não confia em si mesmo mas na graça que vem do Senhor, pois sabe que “sem mim nada podeis fazer”.

Pastoral da acolhida: parte da seguinte certeza: “quem vos recebe a mim recebe; quem vos rejeita a mim rejeita”. A pastoral da acolhida deve dar um clima de família para nossas paróquias; ela conseguirá isso se realmente os seus membros se preocuparem pelos que vêm à Igreja. É preciso saber escutar, saber ter iniciativa, conseguir ver os detalhes, conseguir se antecipar às necessidades do outro.

Os membros da pastoral da acolhida devem se esforçar por ter a caridade de Cristo, a atenção de Maria, o espírito de serviço dos santos. Isso será alcançado na medida em que eles se aproximarem mais ao Senhor, na oração sincera, na devoção verdadeira à Santa Eucaristia, na confiança absoluta na graça de Deus. A pastoral da acolhida dever a certeza de que somos acolhidos por Deus e por isso podemos ser seus instrumentos.

A pastoral da acolhida deve ser uma referencia de amizade aos que vêm à Igreja. Deve buscar conhecer as pessoas, respeitá-las nas suas limitações, se apresentar sempre como disponível a ajudar. Deve ser a voz da Igreja mais próxima das pessoas, com suas necessidades reais.

Tarefas concretas:

  • Chegar bem antes da Missa para rezar pelos que virão na celebração, e pedir a Deus que possam ser a voz e os braços da Igreja a todos os que se reunirem para a celebração;
  • Acolher a todos com alegria, com amizade e simpatia. Nunca criticar a alguém por ter ficado algum tempo sem aparecer na Igreja, mas acolher a todos com o Pai acolheu o Filho pródigo no seu retorno a casa;
  • Buscar conhecer aqueles que vieram pela primeira vez na Igreja; comunicar ao grupo de liturgia para que possam ser acolhidos pelo sacerdote e por toda a comunidade no final da Missa;
  • Ter especial atenção aos idosos, aos enfermos, às grávidas, providenciando um lugar adequado a essas pessoas e a todos os que possuem uma especial necessidade;
  • Ter especial atenção pelas crianças, para que não interrompam desnecessariamente a Celebração, educando-as e demonstrando o amor especial de Cristo pelas crianças;
  • Estar atento se entrar alguma pessoa bêbada ou com algum descontrole psicológico na Santa Missa. Jamais permitir que esses se aproximem do altar, onde o Senhor Jesus se entrega por todos;
  • Ser um contato com as pessoas que queiram fazer algum encontro ou retiro espiritual. Em ocasiões, saber oferecer essas possibilidades aos fiéis, especialmente aos jovens;
  • Ser o ponto de contato entre as pessoas que desejam uma visita do sacerdote e esse. Muitos precisam da visita do sacerdote e, às vezes, têm vergonha de pedir, ou não encontram a possibilidade de comunicar ao sacerdote;
  • Não permitir que alguns fiquem conversando fora da Igreja durante a celebração. Indicar a essas pessoas que se desejam conversar poderão fazê-lo em qualquer lugar em que não prejudicam o culto cristão. Ter compreensão e firmeza sempre;
  • Ajudar a que todos participem bem na Celebração, com o bom exemplo, com a atenção voltada para o Senhor e para às necessidades do próximo;
  • No final da Santa Missa, agradecer ao Senhor pelo trabalho realizado e pedir a Ele que continue sendo exemplo de serviço aos fiéis durante toda a semana;

(Fonte: http://www.presbiteros.com.br/site/pastoral-da-acolhida/